* Esta carta de sesmaria consta em duas fontes diferentes: foi publicada no quarto volume da Documentacao Historica Pernambucana e ha uma copia datilografada em uma documentacao da Biblioteca da Biblioteca Publica do estado de Pernambuco. Na primeira fonte, ha apenas extratos de cartas de sesmaria; na segunda, algumas cartas constantes na primeira fonte encontram-se completas. As informacoes escritas nos campos nominados "observação" serao diferenciadas segundo a sua procedencia, ja que se dispoe de duas fontes diferentes. Se a informacao constar na Documentacao Historica Pernambucana, sera colocada apos o escrito a sigla "DHP"; se a informacao consta na documentacao da Biblioteca Publica, sera colocada apos o escrito a sigla "BPPE". * O suplicante alegou que, em 1819, havia requerido sesmaria ao ex-governador Luis do Rego Barreto (1817-1821), que foi substituido por uma Junta governativa. Esta ordenou que fosse realizada a demarcacao das terras. Entretanto, houve uma grande demora para a sua realizacao, fazendo com que o desembargo do Paco mandasse preterir a demarcacao. A Junta mandou, entao, que se passasse a carta de sesmaria ao suplicante, em agosto de 1822 (BPPE). * O suplicante alegou que nas terras nao haviam madeiras para a construcao real (BPPE).

A sesmaria requerida localizava-se proxima ao rio Pirangi, limitando-se com as terras do Padre Antonio Jose da Silva (nao consta na Plataforma SILB), que era onde ficava a cachoeira dos Carocos.

* Nao carta, nao ha referencia da direcao pela qual o Padre Antonio Jose da Silva confrontava com as terras requeridas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.