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Informações sobre a sesmaria


Requerimento

Tipo de requerimento: Concessão
Data do requerimento:

Justificativas

Alegou que já ocupava a terra requerida
Serviu a Sua Majestade
Tinha gado
Tinha gado cavalar
Tinha gado vacum
Observações:

* Nas cartas de concessao da Capitania da Paraiba nao consta a data do requerimento. * O requerente, Manuel Fernandes da Silva, apresentou um historico da sesmaria: o pai do solicitante, Jose Fernandes da Silva, que havia sido capitao-mor da capitania de Itamaraca pelos servicos que havia feito a Sua Majestade nas guerras dos gentios bravos dos sertoes do governo da Paraiba e Pernambuco, obteve por seus servicos, em seu nome e de seus irmaos Pedro de Faria e Francisco Fernandes de Faria e do proprio requerente, uma sesmaria com doze leguas de terras (PB 0052), com tres leguas de comprimento e uma de largura para cada um, que se localizava no riacho chamado pelo gentio Quixoj, conhecido vulgarmente, em 1752, de Caiporas. Jose Fernandes da Silva havia ocupado as terras doadas, povoando dois sitios um chamado Caiporas de cima, que o tomou para si e outro chamado Caiporas de baixo, que povoou em nome do requerente, seu filho. O restante das doze leguas de terras foram ocupadas por outras pessoas que o requereram por estar devolutas. Os tios do requerente, Pedro de Faria e Francisco Fernandes de Faria, sairam lesados na sesmaria concedida a eles. O pai do requerente e o requerente ficaram na posse dos sitios Caiporas de cima e Caiporas de baixo, conservando-os, segundo o suplicante, de forma mansa e pacifica, cada qual com uma localidade, chamada Riachao e Sabia. Em 1752, o pai do suplicante estava morto. Pelo fato de o local chamado Sabia pudesse estar fora da terra doada, o irmao do requerente, chamado tambem de Jose Fernandes da Silva, e outra pessoa chamada Jose da Silva Fernandes, solicitaram em 1729 ou “trinta depois da verdade”, segundo o requerente, o local por sesmaria. Portanto, o sitio das Caiporas de cima e da terra do Sabia foram conservados e pertenciam ao pai do requerente e seu irmao. O irmao do requerente citado havia falecido tambem em 1752, ficando o suplicante como herdeiro universal destas terras, conservando-as de forma mansa e pacifica com seus gados vacuns e cavalares. * O requerente informou que estava "salvando as dividas" dos defuntos seu pai e irmao. * Segundo o requerente, algumas pessoas ambiciosas e malevolas podiam prejudica-lo, devido a terem tirado ou pretendiam tirar carta de sesmaria do local chamado Riachao e das sobras ao redor dos sitios de ambas as Caiporas e da terra do Sabia. Por isso, ele queria essas sobras para si, afim de evitar prejuizo de ter vizinhos malevolos, livrando-se de duvidas e de vizinhos mal inclinados, que podiam pertubar e destruir seus gados. * O requerente solicitou a terra do Riachao e todas as obras que houver ao redor dos sitios das Caiporas e da terra do Sabia, enchendo-se cada um dos sitios ate tres leguas de comprimento e uma legua de largura, a fim de evitar quaisquer duvidas.

Sesmarias

Localidade: Riacho Caiporas
Ribeira: NA
Area (hectáre): NA hectares
Total sesmeiros solicitam esta terra: 1
Solicitam mesma medida: NA
Total área (hectare): 0 Léguas quadradas hectares

Nenhum confrontante.

Limites

A sesmaria localizava-se no riacho chamado Caiporas.

Observações:

* Nao foram informadas as confrontacoes referentes aos pontos cardeais da sesmaria solicitada. * Nao foi possivel identificar a dimensao da sesmaria solicitada. * O requerente Manuel Fernandes da Silva apresentou um historico da sesmaria: o pai do solicitante, Jose Fernandes da Silva, que havia sido capitao-mor da capitania de Itamaraca pelos servicos que havia feito a Sua Majestade nas guerras dos gentios bravos dos sertoes do governo da Paraiba e Pernambuco, obteve por seus servicos, em seu nome e de seus irmaos Pedro de Faria e Francisco Fernandes de Faria e do proprio requerente, uma sesmaria com doze leguas de terras (PB 0052), com tres leguas de comprimento e uma de largura para cada um, que se localizava no riacho chamado pelo gentio Quixoj, conhecido vulgarmente, em 1752, de Caiporas. Jose Fernandes da Silva havia ocupado as terras doadas, povoando dois sitios um chamado Caiporas de cima, que o tomou para si e outro chamado Caiporas de baixo, que povoou em nome do requerente, seu filho. O restante das doze leguas de terras foram ocupadas por outras pessoas que o requereram por estar devolutas. Os tios do requerente, Pedro de Faria e Francisco Fernandes de Faria, sairam lesados na sesmaria concedida a eles. O pai do requerente e o requerente ficaram na posse dos sitios Caiporas de cima e Caiporas de baixo, conservando-os, segundo o suplicante, de forma mansa e pacifica, cada qual com uma localidade, chamada Riachao e Sabia. Em 1752, o pai do suplicante estava morto. Pelo fato de o local chamado Sabia pudesse estar fora da terra doada, o irmao do requerente, chamado tambem de Jose Fernandes da Silva, e outra pessoa chamada Jose da Silva Fernandes, solicitaram em 1729 ou “trinta depois da verdade”, segundo o requerente, o local por sesmaria. Portanto, o sitio das Caiporas de cima e da terra do Sabia foram conservados e pertenciam ao pai do requerente e seu irmao. O irmao do requerente citado havia falecido tambem em 1752, ficando o suplicante como herdeiro universal destas terras, conservando-as de forma mansa e pacifica com seus gados vacuns e cavalares.

Exigência

Determinou-se não compreender vieiros ou minas, conforme a lei e o foral das sesmarias

Deferimento

Deferimento: Sim
Forma de deferimento: Carta de Doação
Fonte: TAVARES, Joao de Lyra. Apontamentos para a Historia Territorial da Parahyba. 2. ed. Mossoro: Escola Superior de Agricultura de Mossoro, 1989. p. 227-228.
Data de concessão: 20/12/1752
Autoridade: Governador
Nome da autoridade: Antonio Borges da Fonseca
Despacho farovável: NA
Nome do escrivão do despacho:
Observação registro provedoria:

Imagens

  • Nenhuma imagem cadastrada.

Sesmeiros (1)

Nome: Manuel Fernandes da Silva (PB 1)

Nome original: Manoel Fernandes da Silva
Estado civil: NA
Conjuge: NA
Genero: Masculino
Filiacao: Jose Fernandes da Silva
Indio: Não
Sesmeiro pai: Sim
Morador capitania: Sim
Capitania onde pede
NA - NA
Capitania onde mora
NA - NA
Clero secular: Não
Ordem religiosa: Não
Ocupação:

Nenhuma ocupação cadastrada

Observações:

* O sesmeiro recebeu duas concessoes. Ambas na mesma localidade, no rio das Piranhas, em 1705 (PB 0052), e em 1752 (PB 0414). * Na carta PB 0414, o sesmeiro constava como morador na capitania de Pernambuco (Cidade de Olinda). * Na carta PB 0052, nao constava onde o sesmeiro morava. * Nas cartas PB 0052 e PB 0414, o sesmeiro solicitou sesmarias na capitania da Paraiba. * Na carta PB 0414, o sesmeiro foi apresentado como doutor, reverendo e sacerdote do habito de Sao Pedro. * Na carta PB 0414, foi informado o pai do sesmeiro, Jose Fernandes da Silva, seus tios, Pedro de Faria e Francisco Fernandes de Faria, e seu irmao, Jose Fernandes da Silva.

Ufrn Ufpa Usp Ufba
Cnpq Ppg Propesq Proex