* A suplicante, Catarina da Costa Maia, alegou que era viuva de Domingos Escocio (nao consta na Plataforma SILB). * A suplicante alegou que era herdeira da metade dos bens de seu falecido marido. * A suplicante alegou que seus filhos Lourenca Escocio e Antonio Escocio, tambem eram herdeiros. * A suplicante alegou que foi feito o inventario de dois currais de gado do falecido, os quais o defunto possuia ha 40 anos, na capitania do Ceara, distrito de Pernambuco, no sitio e rio Pirangi, com a dimensao de seis leguas de comprimento e uma legua de largura, sendo meia legua para cada banda do rio. * A suplicante alegou que foi feita partilha das terras, as quais tentaram vender, mas ninguem queria comprar pela falta do titulo de data de sesmaria. * A suplicante alegou que seu falecido marido, havia povoado as terras com seu dispendio, com escravos, gado vacum e cavalar. * Na carta, nao consta a data do requerimento.

Nenhum confrontante.

A sesmaria requerida possuia seis leguas de comprimento com uma legua de largura, no rio Pirangi, na capitania do Ceara, no distrito de Pernambuco.

* O desembargador procurador da coroa e da fazenda (nao consta o nome), informou (nao consta a quem) que visto as justificativas da suplicante, Catarina da Costa Maia e de seus filhos Lourenca Escocio, as terras haviam sido obtidas e povoadas antes da nova ordem de 1697, a qual delimitava a taxa de tres leguas de comprimento e uma legua de largura. Portanto as terras deveriam ser doadas aos herdeiros, com a obrigacao de vende-las dentre de um ano, sendo que a venda deve ser feita a pessoas que beneficiem as terras com fabricas ou posses, sendo que a pessoa tera jurisdicao real, e devera pagar os dizimos e cumprir com as obrigacoes costumeiras.
* O desembargador procurador da coroa e da fazenda real, Bernardo de Sousa, informou ao governador Geral Vasco Fernandes Cesar de Menseses, em 21/12/1726, que segundo as informacoes do desembargador procurador da fazenda e do escrivao, as terras deveriam ser concedidas por alvara de sesmaria, cumprindo as clausulas apontadas pelo desembargador procurador da fazenda.

Nenhum exigência.