* O suplicante, Antonio Domingos Alves, alegou que as terras solicitadas haviam sido concedidas anteriormente a Barbara Maria de Barros (nao consta na Plataforma SILB). * O suplicante alegou que a antiga sesmeira havia passado tais terras para sua filha e seu genro, Filipe Rodrigues (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, no entanto, acredita-se que nao seja o mesmo referido na carta), e que o suplicante havia comprado as terras solicitadas dos mesmos, no entanto, na carta nao foi especificado o valor da compra. * O suplicante alegou que pagava os dizimos a Deus das terras solicitadas desde que o mesmo havia comprado as mesmas. * O suplicante alegou que havia perdido a carta de sesmaria das terras solicitadas e nao havia encontrado o registro das mesmas no livro das datas. Dessa forma, solicitou nova carta de sesmaria. * Na carta CE 1361, nao consta a data de requerimento.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por uma legua de largura, sendo desta uma legua, meia legua para cada lado do riacho Crato, o qual nascia no sertao do Crato e desaguava no rio Quixeramobim, nas confrontacoes com o riacho do Defunto Cruz.

* O escrivao da fazenda real, Francisco Pereira Marinho, informou ao capitao mor, Joao de Teive Barreto e Meneses, em 25/06/1743, que o que o suplicante, Antonio Domingos Alves, alegou era verdadeiro. Dessa forma, as terras poderiam ser doadas.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o sertao dos Crato confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o riacho do Defunto Cruz confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o rio Quixeramobim confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal leste.

Nenhum exigência.