* Os suplicantes, Domingos Lopes Delgado e Manuel Gomes da Silva, alegaram que prestaram muitos servicos a sua Majestade e ajudou na conquista do gentio.

A sesmaria requerida possuia duas leguas de comprimento com uma legua de largura, na serra do Baturite, onde havia dois riachos, um chamado Potiu e outro chamado Candeia. A demarcacao das terras comecava nas ilhargas dos providos (pessoas que receberam concessoes na regiao) do rio Aracoyaba, pelo rio Potiu acima e seguia em direcao aos providos do riacho Candeia.

Os oficiais da Camara da Vila do Aquiraz, Pedro da Rocha Maciel, Antonio de Sousa Cavalcante e Manuel de Jesus Maria, informaram ao provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, em 20/10/1744, que as terras solicitadas pelos suplicantes, Domingos Lopes Delgado e Manuel Gomes da Silva, estavam devolutas e desaproveitadas, de acordo com que os primeiros povoadores das terras vizinhas informaram.
* O provedor da fazenda real, Manuel Jose de Faria, passou as informacoes dadas pelos oficiais da camara ao capitao mor, Joao de Teive Barreto e Meneses, em 22/10/1744 e informou que seria justo conceder as terras aos suplicantes, Domingos Lopes Delgado e Manuel Gomes da Silva.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o Riacho Potiu confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual os providos do rio Aracoyaba confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual os providos do riacho Candeia confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal leste.

Nenhum exigência.