* O suplicante, Jorge da Costa de Mendonca, alegou que nas terras solicitadas estava situada a aldeia dos indios Parna Mirim, os quais, por ordem de sua majestade, passaram para a aldeia de Paupina. Com a passagem desses indios para outra aldeia, as casas e igrejas que estavam situadas no local ocupado por eles anteriormente foram demolidas.

A sesmaria requerida possuia duas leguas de comprimento com uma legua de largura, sendo desta uma legua de largura meia para cada banda, nas terras que anteriormente pertenciam a aldeia Parna Mirim. A demarcacao incluia uma lagoa, as terras da aldeia Parna Mirim e as terras onde morou Manuel Fernandes (existem onze sesmeiros com este nome registrados na Plataforma SILB; mas, devido a diferenca de localidade, acredita-se que nenhum deles corresponda ao referido na carta). As duas leguas de comprimento buscavam o corrego do Marata.

* O escrivao da Fazenda Real, Francisco Pereira Marinho, informou ao capitao mor, Joao de Teive Barreto e Meneses, em 27/07/1744, que as terras solicitadas pelo suplicante, Jorge da Costa Gadelha, nao haviam sido doadas anteriormente, estavam devolutas e que seria justo concede-las para o aumento das rendas reais, sem prejudicar a terceiros e sem exceder a taxa.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o corrego Marata confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.

Nenhum exigência.