* O suplicante, Manuel Pinheiro Landim, alegou que ele e seus antepassados possuiam mansa e pacificamente terras no riacho do Meio que foram concedidas pelo capitao mor Manuel Frances, em 27/03/1724, que ia do sul para o norte e fazia fronteira com o riacho do Sangue e o riacho Santo Antonio, ha mais de 53 anos e que faziam fronteira com as terras dos outros herdeiros do defunto pai do suplicante, Manuel Pinheiro do Lago (nao consta na Plataforma SILB).

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento e uma legua de largura no riacho do Meio, proximo ao riacho Santo Antonio e do riacho do Sangue.

* Os oficiais da Camara da Vila de Ico, Antonio Carvalho do Vale, Manuel Antonio Fernandes de Moura, Luis de Lavor Paes, Pedro da Costa Rodrigues e Manuel Francisco Mendonca informaram ao provedor, em 02/01/1788, que as terras solicitadas pelo suplicante, Manuel Pinheiro Landim, nao constavam como doadas ou povoadas, portanto poderiam ser doadas.

* O provedor, informou ao capitao mor, Joao Batista de Azevedo Coutinho de Montari, em 02/01/1788, o parecer dos oficiais da Camara de Ico, em que o requerimento do suplicante, Manuel Pinheiro Landim, nao prejudicaria a terceiros.

* Na carta, nao ha referencia da direção em que o riacho do Sangue confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.

* Na carta, nao ha referencia da direção em que riacho Santo Antonio confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.

Nenhum exigência.