* Os suplicantes, Manuel Inacio Bezerra e Antonio Bezerra de Sousa, alegaram que possuiam um predio (fazenda) rustico no qual criavam gados de varios tipos. * Os suplicantes alegaram que haviam conseguido os predios rusticos por meio do dote de suas mulheres, Maria da Costa e Ana Maria da Costa. * Os suplicantes alegaram que as terras solicitadas eram incultivaveis e silvestres, mas que poderiam servir de logradouro para recreacao dos seus gados no inverno. * Os suplicantes alegaram que tinham receio de alguma pessoa tomar posse das terras solicitadas e se aproveitar de tal condicao para penetrar dentro dos limites dos predios pertencentes aos suplicantes, hava vista que tais terras eram as sobras dos dito predios, causando algum tipo de perturbacao ou dano aos suplicantes.

A sesmaria requerida possuia uma legua de largura entre os riachos Mundo Novo e Camunhengue, este ultimo ocupado por Antonio Jose (nao consta na Plataforma SILB), nas proximadades dos predios (fazendas) ocupadas pelos proprios suplicantes, Manuel Inacio Bezerra (nao ha referencia destas terras na Plataforma SILB) e Antonio Bezerra de Sousa (nao ha referencia destas terras na Plataforma SILB;alem desta o sesmeiro recebeu mais uma concessao em 1787 (CE 0614)).

* os oficiais da camara da vila do Ico, Brandao, Seabra, Mendonca e Araujo, informaram ao capitao mor, Joao Baptista de Azevedo Coutinho de Montauri, em 02/01/1787, que pelas certidoes inclusas, a concessao das terras solicitadas pelos suplicantes, Manuel Inacio Bezerra e Antonio Bezerra de Sousa, nao prejudicava a terceiros, portanto, poderiam ser doadas.
*Na carta, nao consta a direcao pela qual o riacho Mundo Novo confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.
*Na carta, nao consta a direcao pela qual o riacho Camunhengue, o qual era ocupado por Antonio Jose (nao consta na Plataforma SILB) confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.

Nenhum exigência.